Eleições e o risco de perder amigos de dois em dois anos
Temos eleições a cada dois anos e com a entrada e evolução das mídias sociais, as reações estão rápidas e a flor da pele.
Não concordamos com muita coisa mas somos obrigados a consumir informações, nem que seja por um segundo, pois a tentação de abrir um post, uma imagem ou vídeo é grande e de repente nos vemos em uma situação quase que de ira quando não concordamos com algum posicionamento.
A vontade de retrucar, responder sem pudores, marcar uma posição, lavar a alma com um contraponto inteligente é grande, mas…
Qual é o comportamento ideal ? Como devemos reagir ? Devemos reagir ? Manter nosso ponto de vista ? Correr o risco de comprar brigas com amigos e colegas ?
A vontade de ficar isento, neutro e alheio às discussões também é grande, mas o sentimento de ficar alijado do processo politico, de não tomar partido, de renegar seu candidato em detrimento de uma discussão é frustrante.
Acredito muito que violência gera violência e a paz traz serenidade para ponderações maduras e que não causem estragos.
Ponderem, coloquem na balança, façam previsões sobre os possíveis resultados e consequências de médio e longo prazo que uma discussão política pode trazer no círculo familiar e profissional.
A eleição passa, o candidato é eleito ou não mas o fato é que as amizades e relacionamentos profissionais duram muito mais que dois anos além de morarmos no mesmo país e o que for bom pra um, certamente é bom para o outro…ninguém governa apenas para seus eleitores.
A torcida deve ser única.
Um abraço.
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